Foto: Reprodução A YASA, empresa britânica especializada em motores de fluxo axial, anunciou um protótipo de motor elétrico com densidade de potência impressionante: 750 kW (cerca de 1.005 cv) em apenas 12,7 kg de massa. Em termos simples, é como concentrar a potência combinada de dois Tesla Model 3 Performance em um motor que pesa menos que uma bicicleta elétrica robusta. Segundo a reportagem citada pelo portal Supercar Blondie, o feito foi alcançado sem recorrer a materiais exóticos ou de alto custo, o que abre caminho para produção em escala e aplicação em veículos elétricos mais acessíveis.
Por que isso é relevante
Em resumo, o marco da YASA sugere uma evolução importante na compactação e eficiência dos motores para veículos elétricos. Se a empresa comprovar potência contínua alta, custo competitivo e robustez, podemos ver carros elétricos mais leves, eficientes e com melhor desempenho chegando ao mercado nos próximos anos.
O episódio recente envolvendo as mil demissões no Itaú, em que parte dos colaboradores em home office teriam admitido atuar simultaneamente para outras empresas, acende um alerta importante sobre os limites e responsabilidades no “novo trabalho”.
A tecnologia ampliou a autonomia, podemos trabalhar de qualquer lugar, em horários flexíveis e com múltiplas ferramentas, mas essa liberdade vem acompanhada de um teste diário de integridade. Trabalhar de casa não é sinônimo de fazer o que quiser; é cumprir o combinado, com qualidade e previsibilidade. Em ambientes distribuídos, a confiança se torna a principal moeda: quando ela é quebrada, dificilmente uma política de RH, um contrato mais rígido ou um novo software de monitoramento conseguem recompor o dano reputacional.
A produtividade nesse cenário não se mede por horas logadas, e sim por entregas, impacto e consistência. A confusão entre autonomia e ausência de limites levou alguns profissionais a negligenciar acordos básicos, escopo, disponibilidade, exclusividade ou comunicação de vínculos paralelos, e o resultado foi a perda de credibilidade. Em mercados cada vez mais interconectados, reputação é um ativo que se constrói lentamente e pode se perder de forma abrupta.
Para as organizações, o caso reforça a necessidade de clareza contratual (regras de exclusividade, conflito de interesses e políticas de “moonlighting”), metas orientadas a resultados e rituais de acompanhamento que privilegiam a transparência. Para os profissionais, é um lembrete de que ética não é acessório: é infraestrutura. A tecnologia viabiliza o trabalho remoto; a ética o sustenta. Quando os dois caminham juntos, o home office deixa de ser um risco e se torna uma vantagem competitiva para todos.
Foto: Reprodução A descontinuação do suporte ao Windows 10 acelerou a adoção de distribuições Linux em diversos perfis de usuários. Sem atualizações de segurança, correções e drivers, o Windows 10 torna-se gradualmente inseguro e incompatível com novos periféricos. Ao mesmo tempo, a migração para o Windows 11 enfrenta barreiras técnicas: o sistema exige TPM 2.0 e processadores suportados, o que exclui muitas máquinas ainda plenamente funcionais. Esse cenário criou um “efeito funil”: usuários e organizações que não podem (ou não querem) investir em hardware novo buscam alternativas estáveis, seguras e familiares — e o Linux aparece como caminho natural.
Entre as distribuições com apelo para quem vem do Windows, destaca-se o Zorin OS, que registrou um pico rápido de 100.000 downloads, com cerca de 72% dos novos usuários migrando diretamente do Windows. Esse movimento não é isolado: interfaces gráficas mais polidas, instaladores guiados e ferramentas de compatibilidade (como o suporte a aplicativos via Flatpak/Snap e camadas como Wine/Proton para alguns softwares) tornaram a transição menos traumática do que no passado.
TPM, Windows 11 e impacto na compatibilidade
Alternativas e caminhos de transição
Em resumo, o fim do suporte ao Windows 10 somado às exigências de hardware do Windows 11 acelerou a adoção do Linux, especialmente em máquinas que continuam úteis, mas fora da matriz de compatibilidade da Microsoft. Com distribuições mais amigáveis e processos de instalação maduros, a migração tornou-se viável para usuários domésticos, educacionais e corporativos que buscam estender a vida útil do hardware sem abrir mão de segurança e atualizações.
Foto: Reprodução Nos últimos anos, a presença da inteligência artificial (IA) na produção de textos online cresceu de forma acelerada. Uma análise de publicações entre 2022 e 2025 indica que, em maio, artigos escritos por modelos de linguagem chegaram a 51% do total, superando os criados por pessoas (48,28%). Embora o recorte citado tenha considerado 65 URLs, o dado ilustra uma tendência clara: a IA deixou de ser coadjuvante e passou a ocupar papel central na geração de conteúdo.
Esse avanço traz benefícios e dilemas. Por um lado, ferramentas de IA auxiliam na escrita, com correções gramaticais, reorganização de ideias, sugestões de clareza, sem necessariamente substituir a voz do autor. Por outro, o uso excessivo e desatento pode criar um ciclo vicioso: a IA treina em conteúdos produzidos por IA, que por sua vez alimentam novos textos automatizados. O risco é uma “retroalimentação” que empobrece o ecossistema informacional.
IA como apoio versus IA como substituta
A armadilha do conteúdo repetitivo
A internet sempre recompensou a repetição como resumos, listas e “melhores práticas”. Com a IA, esse padrão se intensifica. Modelos de linguagem são ótimos em reconhecer e reproduzir padrões; por isso, quando alimentados com materiais redundantes, produzem “cópias de cópias”. O resultado é:
Como antídoto, a criatividade humana continua essencial. Experiências pessoais, análises originais, reportagens em campo e interpretações embasadas geram material que a IA, por definição, não viveu nem sentiu. É esse “calor humano” como o contexto, a crítica e o conflito de ideias, que evita a homogeneização.
Em síntese: a predominância da IA na publicação online é um fato, mas o impacto sobre a qualidade depende menos da tecnologia e mais de como a usamos. Quando combinada com curadoria rigorosa e autoria responsável, a IA pode ampliar a qualidade e o alcance do conteúdo. Sem isso, corremos o risco de uma internet cada vez mais previsível e menos útil.
Foto: Reprodução A Amazon Web Services (AWS) reportou, por volta das 4h11 desta segunda-feira (horário de Brasília), um aumento nas taxas de erro e na latência em múltiplos serviços na região US-EAST-1. Segundo a empresa, a causa estava relacionada à resolução de DNS do endpoint da API do Amazon DynamoDB nessa região. Como consequência, diversos serviços populares tiveram instabilidade ou ficaram fora do ar, incluindo Zoom, Steam, Epic Games, PlayStation Network, Roblox, Pokémon Go, Fortnite, McDonald's, Alexa, Signal, Disney+, Reddit e Perplexity. A falha principal já foi corrigida, mas a normalização completa pode levar algum tempo enquanto sistemas se reequilibram e caches de DNS se propagam. As informações foram divulgadas pelo site Tom’s Hardware.
Entendendo o impacto técnico
Lições de resiliência para empresas e usuários
Para o público em geral, incidentes como este lembram que, apesar da escala e confiabilidade da nuvem, eventos regionais podem ter repercussão global, dado o grau de interdependência entre plataformas. Para equipes de tecnologia, reforça a importância de desenhar aplicações resilientes, com estratégias de redundância, testes de caos (chaos engineering) e planos de resposta a incidentes bem ensaiados.

Espaçotec
Especialista em Sistemas de Informação, certificado pela Google e Oracle, com mais de 25 anos de experiência em tecnologia. Pós-graduado em Redes, Engenharia de Software e Gestão Empresarial, é professor há mais de 15 anos e colunista do Espaçotec. Atua como mentor, líder técnico e educador, ajudando pessoas e empresas a crescerem com organização, planejamento e inovação. Apaixonado por eletrônica, une prática e criatividade em tudo o que faz.
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