O jornalista Upiara Boschi analisa em seu comentário diário dois dos principais assuntos que movimentam os bastidores da política catarinense e nacional. O primeiro é uma decisão de grande impacto para a representatividade do estado: o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu sepultar, ao menos até 2030, a possibilidade de Santa Catarina ampliar seu número de deputados federais e estaduais.

No vídeo, Upiara Boschi detalha como a decisão, liderada pelo ministro Luiz Fux e acompanhada pela maioria da Corte, freia o aumento de quatro vagas na Câmara dos Deputados a que o estado teria direito devido ao seu crescimento populacional. Ele explica por que ter menos deputados não é apenas uma questão numérica, mas uma perda direta de peso político e de acesso a recursos do orçamento federal.

Outro tema quente é a articulação para a disputa ao Senado em 2026. A deputada federal Carol De Toni (PL) se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o senador Esperidião Amin (PP) tem uma visita agendada. Com a possibilidade de Carlos Bolsonaro também entrar na disputa, como fica o cenário para a chapa do governador Jorginho Mello? Upiara Boschi discute os desdobramentos dessas conversas e o complexo quebra-cabeça que precisará ser montado.

Quais as reais consequências da decisão do STF para o futuro de Santa Catarina? E como o xadrez das candidaturas ao Senado pode ser resolvido?

Confira a análise completa no vídeo acima.

Se depender do ministro Luiz Fux, Santa Catarina vai continuar com 16 deputados federais na próxima legislatura. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido de liminar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para que a corte ignorasse o prazo dado ao Congresso Nacional para adaptar o número de parlamentares por Estado à proporção populacional apontada no Censo de 2022.

Esse foi o tema do comentário de Upiara Boschi na Rádio Litoral nesta terça-feira. Veja a íntegra no vídeo.

Os parlamentares tiveram dois anos para aprovar a redistribuição das vagas, mas só entraram no tema no primeiro semestre deste ano – quando presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) pautou a proposta que prevê a criação de 18 cadeiras para beneficiar os Estados que ganharam população sem tirar vagas dos Estados que tiveram menos evolução populacional – caso do Rio de Janeiro, Estado do ministro Luiz Fux, que perderia quatro vagas.

A proposta foi aprovada na Câmara e no Senado, mas foi vetada pelo presidente Lula (PT) às vésperas do prazo dado pelo STF para que fosse sanada a “omissão legislativa”. Sem votos suficientes para a derrubada do veto em plenário, o tema foi mantido em suspenso pelo Congresso. Escancarando a manobra, Alcolumbre pediu à corte que jogue para 2030 a redistribuição, alegando que a votação do projeto em plenário resolveu a omissão legislativa, mesmo com a tramitação inconclusa pelo veto presidencial ainda pendente de votação.

Fux alegou o princípio da anualidade nos regulamentos eleitorais e a necessidade de clareza sobre as vagas em disputa em 2026.A decisão de Fux precisa ser referendada pelo plenário do STF. As votação será feita através do sistema virtual até quarta-feira.

As eleições de 2026 podem parecer distantes, mas nos bastidores o cenário político do Sul de Santa Catarina já está em plena efervescência. Em seu comentário diário na Rádio Litoral, o jornalista Upiara Boschi analisa as recentes movimentações de partidos e lideranças na região, revelando as costuras que podem definir as candidaturas para deputado estadual e federal no próximo pleito.

Um dos destaques é o evento do MDB em Tubarão, que oficializou a transferência do capital político do deputado estadual Volnei Weber para o ex-prefeito de Orleans, Jorge Koch. O encontro contou com presenças notáveis, como a do ex-deputado federal Edinho Bez (MDB) e a do prefeito de Tubarão, Estener Soratto (PL), sinalizando diálogos e possíveis alianças.

Upiara Boschi também detalha as agendas de outras duas importantes deputadas que buscam fortalecer suas bases na região da Amurel e no Extremo Sul. A deputada estadual Paulinha, presidente estadual do Podemos, e a deputada federal Geovania de Sá, de saída do PSDB com destino certo ao Republicanos, articulam novos nomes e solidificam suas alianças com o governo de Jorginho Mello, em um movimento que redesenha o mapa de apoios ao governador.

O que esses encontros representam na prática? Quem são os nomes que estão sendo preparados para a disputa? Para entender em detalhes as implicações de cada uma dessas movimentações e o que elas sinalizam para o futuro político da região, assista ao comentário completo de Upiara Boschi no vídeo acima.

No comentário em vídeo desta sexta-feira (26) para a Rádio Litoral, o jornalista Upiara Boschi analisa os cenários que se desenham para as eleições de 2026 em Santa Catarina, com base em uma nova pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Neo Kèmp e divulgada pelo jornal Gazeta do Povo.

A análise foca menos nos números e mais nos cenários políticos que a pesquisa revela. Para o governo do Estado, os dados mostram um amplo favoritismo do atual governador Jorginho Mello (PL), que venceria no primeiro turno com mais de 40% das intenções de voto. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), aparece consolidado na segunda posição, na faixa dos 20%, enquanto Décio Lima (PT) ocupa o percentual histórico do partido no estado.

O ponto mais interessante, no entanto, está na disputa pelo Senado. A pesquisa mostra que a possível candidatura de Carlos Bolsonaro por Santa Catarina é bem recebida pelo eleitorado, colocando-o na liderança. O cenário, com a deputada federal Caroline de Toni (PL) também bem posicionada, indica uma dificuldade para o senador Esperidião Amin (Progressistas), que busca a reeleição. 

Confira a análise completa de Upiara Boschi no vídeo acima.

No comentário desta quinta-feira, o jornalista Upiara Boschi analisa a ascensão e a queda meteórica da chamada "PEC da Blindagem". Aprovada em uma votação polêmica e apressada na Câmara dos Deputados, a proposta que previa a volta da autorização prévia do Congresso para abrir processos contra parlamentares foi arquivada de forma unânime pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Upiara Boschi explica que a forte reação da opinião pública e a articulação política no Senado foram cruciais para barrar o que muitos viram como um retrocesso e um privilégio. A proposta trazia de volta um mecanismo extinto em 2001, que no passado serviu para proteger parlamentares acusados de crimes graves.

O colunista detalha ainda os "elementos diabólicos", nas palavras do senador Esperidião Amin (PP), e o "recheio venenoso", como classificou o senador Jorge Seif (PL), que foram inseridos no texto e acabaram selando seu destino.

Quem saiu perdendo com essa manobra? E como votaram os deputados federais de Santa Catarina nessa polêmica?

Assista ao comentário completo no vídeo acima para entender todos os detalhes desse importante embate político em Brasília e suas consequências para o estado.