Após um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontar indícios de irregularidades em milhares de bolsas do Universidade Gratuita, o governo de Jorginho Mello enviou à Assembleia Legislativa (Alesc) um pacote de projetos de lei para endurecer as regras de acesso ao programa. As medidas visam aprimorar os controles e garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa.

Entre as principais alterações propostas, está a criação de um teto de patrimônio: famílias com bens que somem mais de R$ 1,5 milhão não poderão mais se inscrever no programa. Por outro lado, candidatos com patrimônio familiar inferior a R$ 500 mil receberão pontos extras nos critérios de desempate. O limite de renda mensal também foi drasticamente reduzido, passando para no máximo quatro salários mínimos, mesmo para cursos como Medicina, onde a regra anterior era mais flexível.

As mudanças também preveem penalidades mais severas para quem fraudar o sistema e estabelecem novas prioridades, beneficiando estudantes de engenharia e licenciaturas nos critérios de desempate.

No vídeo acima, o colunista Upiara Boschi detalha as principais mudanças propostas, analisa o contexto político que levou a essa revisão e projeta como o tema deve ser tratado pelos deputados na Assembleia Legislativa, que da primeira vez, na avaliação do jornalista, deixou passar brechas importantes.

No seu comentário diário na Rádio Litoral, o jornalista Upiara Boschi analisa como a cidade de Laguna se tornou o epicentro de duas importantes disputas internas que refletem as tensões nos dois dos principais partidos de Santa Catarina: o PL, do governador Jorginho Mello, e o Progressistas.

O clima esquentou no PL com a troca de acusações públicas entre a deputada federal Júlia Zanatta e o prefeito de Laguna, Preto Crippa. Júlia Zanatta pede a expulsão do prefeito do partido e o acusa de abrigar indicados ligados à esquerda. A reação de Crippa foi contundente, chegando a afirmar que registrará um boletim de ocorrência contra a deputada. 

Upiara Boschi detalha como esse confronto vai além da disputa local, expondo a convivência cada vez mais difícil entre a ala bolsonarista e os prefeitos de perfil mais moderado dentro de um partido que cresceu vertiginosamente em Santa Catarina desde 2022.

No PP, um atrito que parecia adormecido voltou à tona. A nomeação de uma nova comissão provisória em Laguna pela direção estadual, sem consultar lideranças com mandato na região, como o deputado estadual Pepê Collaço, gerou forte insatisfação e reascendeu o debate sobre os rumos do partido.

Além disso, o jornalista comenta a volta das manifestações da esquerda às ruas em Florianópolis e outras capitais, protestando contra a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e a chamada "PEC da Blindagem". Para entender a análise completa desses fatos que movimentam o cenário político catarinense, assista ao comentário na íntegra no vídeo acima.

Câmara dos Deputados articula a aprovação de uma anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. No comentário desta sexta-feira, o jornalista Upiara Boschi explica que o projeto é considerado uma versão "light" da anistia, entregue para negociação ao veterano deputado federal e líder sindical Paulinho da Força (Solidariedade).

O objetivo, segundo o próprio deputado, não é perdoar todos os crimes, mas sim abrandar as penas de manifestantes que não foram pegos cometendo depredações ou participando da organização dos atos. A proposta busca, assim, um caminho do meio para tentar pacificar o país, sem agradar o que ele chama de extrema-direita e extrema-esquerda.

Enquanto isso, em Santa Catarina, avança o programa habitacional Casa Catarina, uma das apostas do governo Jorginho Mello (PL). Nesta semana, foram liberados recursos para 99 municípios catarinenses tocarem o programa. Nessa lista está liberado um total de R$ 38,4 milhões para 15 dos 18 municípios da associação.

Os municípios beneficiados nesta fase foram: Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão-Pará, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Orleans, Pescaria Brava, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, Treze de Maio e Tubarão.

Para entender a fundo a articulação de Paulinho da Força e como o programa de habitação pode transformar a realidade da região, assista ao comentário completo de Upiara Boschi no vídeo acima.

Em uma votação expressiva, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retoma a necessidade de autorização da própria Casa para que um parlamentar seja processado judicialmente. A medida, que na prática cria uma blindagem para os deputados, foi justificada como uma resposta ao que consideram um excessivo poder do Supremo Tribunal Federal (STF).

No seu comentário diário para a Rádio Litoral, o jornalista Upiara Boschi analisa os detalhes dessa decisão polêmica. Ele recorda o passado, mencionando o caso do ex-senador Hildebrando Pascoal, que levou à derrubada dessa mesma regra décadas atrás, e questiona se os deputados não estariam colocando os próprios interesses em primeiro lugar, em vez de discutir outras formas de equilibrar os poderes.

Upiara Boschi também detalha como votou a bancada de Santa Catarina, apontando os únicos três votos contrários à proposta principal, vindos de uma curiosa aliança entre o PT e o Novo. Além disso, ele explica a controversa aprovação do voto secreto para essas decisões, uma manobra que visa proteger ainda mais os parlamentares da opinião pública.

Quais foram os deputados catarinenses que votaram a favor desta blindagem? Como essa mudança pode impactar a política nacional e o combate à corrupção?

Confira a análise completa de Upiara Boschi no vídeo acima para entender todos os detalhes e as possíveis consequências dessa decisão para o futuro do país.