Foto: Reprodução Usuários em vários países, incluindo o Brasil, têm relatado que o WhatsApp estaria bloqueando contas pessoais já na primeira tentativa de contato com um número que não está salvo na agenda. Em muitos casos, mesmo usando a opção de “solicitar análise”, o bloqueio permanece. Até agora, a Meta (empresa dona do WhatsApp) não divulgou uma explicação oficial sobre esse comportamento.
É importante lembrar que o WhatsApp vem endurecendo o combate a spam e golpes. Para isso, utiliza sistemas automáticos que analisam padrões de uso e podem interpretar alguns comportamentos como suspeitos, entre eles:
Além disso, o aplicativo testa recursos que limitam mensagens de números desconhecidos e colocam teto na quantidade de mensagens que pessoas e empresas podem enviar sem receber resposta, justamente para reduzir abusos. Essas mudanças ajudam na segurança, mas aumentam o risco de falsos positivos, atingindo usuários comuns em situações legítimas.
Como se proteger e o que fazer em caso de bloqueio
Enquanto não há um posicionamento claro da Meta sobre esses relatos, alguns cuidados podem reduzir o risco de problemas:
Evitar comportamento parecido com spam
Não envie a mesma mensagem para muitos contatos que não têm seu número salvo, nem use listas de transmissão com pessoas que não esperam receber suas mensagens.
Aplicativos modificados violam os termos de uso e facilitam bloqueios, mesmo em contas pessoais.
Use a opção de “solicitar análise” no próprio app, explicando que se trata de uso pessoal e sem disparo em massa. Para quem depende do número para trabalho, vale guardar prints e registros do processo.
Utilize o WhatsApp Business oficial e, em caso de comunicação em escala, considere o WhatsApp Business API, que segue regras próprias de consentimento e modelos de mensagem, reduzindo a chance de ser classificado como spam.
O desafio do WhatsApp é equilibrar segurança e usabilidade: proteger usuários de golpes e mensagens indesejadas sem prejudicar a comunicação legítima de pessoas e pequenos negócios que dependem do aplicativo no dia a dia. Até que haja uma explicação mais transparente sobre esses bloqueios, a melhor estratégia é adotar práticas de uso mais cautelosas e priorizar sempre os canais oficiais da plataforma.
Foto: Reprodução Uma pesquisa recente do Cetic.br aponta que 65% das crianças e adolescentes brasileiros, entre 9 e 17 anos, já utilizam ferramentas de IA generativa no dia a dia. Entre os principais usos: 59% recorrem à tecnologia para pesquisas escolares ou estudo; 42% para buscar informações em geral; 21% para criar conteúdo com texto e imagens; e 10% para conversar sobre problemas pessoais ou emoções. O levantamento entrevistou 2.370 participantes em todo o país entre março e setembro de 2025. Esses números reforçam que a IA deixou de ser novidade e já compõe o repertório cotidiano de aprendizagem, comunicação e produção de conteúdo dessa faixa etária.
Do ponto de vista educacional, esse cenário traz oportunidades e desafios. A IA pode apoiar a personalização do estudo, oferecer explicações alternativas, simular exercícios e ampliar o acesso a fontes. Para estudantes com dificuldades específicas, recursos como assistentes de escrita, tradutores e geradores de exemplos práticos podem acelerar a compreensão. Ao mesmo tempo, há riscos ligados à qualidade da informação (alucinações, vieses, desatualização), à privacidade e à forma como essas tecnologias são incorporadas em rotinas de estudo.
O risco da “terceirização” do aprendizado
Uma preocupação central é a “terceirização” do processo de aprendizagem. Quando a IA passa a fazer a maior parte do trabalho cognitivo como pesquisar, selecionar, organizar e sintetizar. O estudante tende a reduzir sua própria prática de análise crítica e síntese, competências que se constroem com esforço deliberado e repetição. A habilidade de aprender a aprender depende de enfrentar a dúvida, comparar fontes, errar, revisar e argumentar com base em evidências. Se o aluno consome respostas prontas sem compreender o caminho, perde-se a musculatura mental necessária para raciocinar de forma independente.
Em termos práticos, isso pode se refletir em:
Caminhos didáticos para um uso responsável
Para equilibrar benefícios e riscos, escolas, famílias e estudantes podem adotar estratégias simples e eficazes:
A IA generativa pode ser uma aliada da aprendizagem, desde que não substitua a parte essencial do estudo: pensar, interpretar, decidir e sintetizar com autonomia. O desafio não é rejeitar a tecnologia, mas integrá-la de modo que fortaleça e não atrofie as habilidades de síntese e aprendizado que formam a base do desenvolvimento intelectual dos nossos jovens.
Aproveito para colocar o link para meu site para ver vagas em aberto na área de TI e mais artigos sobre gestão e tecnologia: levitancredo.com.br
Uma pesquisa recente do Cetic.br aponta que 65% das crianças e adolescentes brasileiros, entre 9 e 17 anos, já utilizam ferramentas de IA generativa no dia a dia. Entre os principais usos: 59% recorrem à tecnologia para pesquisas escolares ou estudo; 42% para buscar informações em geral; 21% para criar conteúdo com texto e imagens; e 10% para conversar sobre problemas pessoais ou emoções. O levantamento entrevistou 2.370 participantes em todo o país entre março e setembro de 2025. Esses números reforçam que a IA deixou de ser novidade e já compõe o repertório cotidiano de aprendizagem, comunicação e produção de conteúdo dessa faixa etária.
Do ponto de vista educacional, esse cenário traz oportunidades e desafios. A IA pode apoiar a personalização do estudo, oferecer explicações alternativas, simular exercícios e ampliar o acesso a fontes. Para estudantes com dificuldades específicas, recursos como assistentes de escrita, tradutores e geradores de exemplos práticos podem acelerar a compreensão. Ao mesmo tempo, há riscos ligados à qualidade da informação (alucinações, vieses, desatualização), à privacidade e à forma como essas tecnologias são incorporadas em rotinas de estudo.
O risco da “terceirização” do aprendizado
Uma preocupação central é a “terceirização” do processo de aprendizagem. Quando a IA passa a fazer a maior parte do trabalho cognitivo como pesquisar, selecionar, organizar e sintetizar. O estudante tende a reduzir sua própria prática de análise crítica e síntese, competências que se constroem com esforço deliberado e repetição. A habilidade de aprender a aprender depende de enfrentar a dúvida, comparar fontes, errar, revisar e argumentar com base em evidências. Se o aluno consome respostas prontas sem compreender o caminho, perde-se a musculatura mental necessária para raciocinar de forma independente.
Em termos práticos, isso pode se refletir em:
Caminhos didáticos para um uso responsável
Para equilibrar benefícios e riscos, escolas, famílias e estudantes podem adotar estratégias simples e eficazes:
A IA generativa pode ser uma aliada da aprendizagem, desde que não substitua a parte essencial do estudo: pensar, interpretar, decidir e sintetizar com autonomia. O desafio não é rejeitar a tecnologia, mas integrá-la de modo que fortaleça e não atrofie as habilidades de síntese e aprendizado que formam a base do desenvolvimento intelectual dos nossos jovens.
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Foto: Reprodução A Amazon informou que vai bloquear aplicativos que distribuem conteúdo pirata em dispositivos Fire TV. De acordo com o site AFTVnews, os dispositivos passarão a comparar os apps instalados com uma lista de softwares de pirataria conhecidos. Quando houver correspondência, o usuário será notificado, os apps poderão ser removidos e, após um período de aviso, serão totalmente bloqueados. A regra vale tanto para aplicativos baixados pela Amazon Appstore quanto para aqueles instalados manualmente via sideload. A instalação manual de apps legítimos continua permitida.
O que muda para o usuário: quem utiliza apenas apps oficiais (como Prime Video, Netflix, YouTube ou Pluto TV) não deve notar diferenças. Já quem usa apps de streaming não autorizados poderá receber alertas e, eventualmente, ver o bloqueio desses apps.
Como a detecção deve funcionar: a identificação provavelmente combina sinais como nome do pacote, assinatura do app e outros indicadores, o que ajuda a reduzir falsos positivos, embora não os elimine por completo.
Boas práticas: quem faz sideload deve priorizar fontes confiáveis e versões oficiais dos desenvolvedores; para famílias e educadores, a medida reforça o uso responsável e a conformidade com direitos autorais; desenvolvedores precisam evitar mecanismos que infrinjam direitos autorais e manter a identidade do app e licenças de conteúdo claras.
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Foto: Reprodução A banda larga fixa no Brasil registrou, pela primeira vez, velocidade média acima de 500 Mb/s: segundo a Anatel, a média nacional atingiu 501,20 Mb/s em setembro, mais que o dobro dos 239,5 Mb/s do mesmo mês de 2022. Entre os destaques por unidade federativa, Santa Catarina lidera com 1,08 Gb/s, seguida por Pará (691,69 Mb/s), Bahia (634,94 Mb/s), Distrito Federal (543,87 Mb/s) e Acre (529,70 Mb/s). A agência traçou a meta de alcançar 1 Gb/s de média nacional até 2027. As informações foram publicadas pelo Tecnoblog.
O que explica a aceleração
O que o leitor deve observar
Em síntese, o salto para 501,20 Mb/s sinaliza a maturidade da fibra no país e um ecossistema mais competitivo. A meta de 1 Gb/s até 2027 tende a acelerar a atualização tecnológica e a ampliar a disponibilidade de planos multi-gigabit, sobretudo onde já há infraestrutura óptica consolidada.

Espaçotec
Especialista em Sistemas de Informação, certificado pela Google e Oracle, com mais de 25 anos de experiência em tecnologia. Pós-graduado em Redes, Engenharia de Software e Gestão Empresarial, é professor há mais de 15 anos e colunista do Espaçotec. Atua como mentor, líder técnico e educador, ajudando pessoas e empresas a crescerem com organização, planejamento e inovação. Apaixonado por eletrônica, une prática e criatividade em tudo o que faz.
Av. Marcolino Martins Cabral, nº 2238 – Sala 02, bairro Vila Moema, CEP 88705-000, Tubarão - SC
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