Foto: Reprodução O WhatsApp tem investido constantemente em formas de tornar a comunicação mais simples e acessível, e agora anunciou uma novidade que promete reduzir ainda mais as barreiras linguísticas: a tradução integrada de mensagens. O recurso vem para facilitar conversas entre pessoas de diferentes países, seja em situações cotidianas ou até em contextos profissionais.
Como funciona a tradução no WhatsApp
A partir da atualização, os usuários terão a opção de traduzir mensagens diretamente dentro do aplicativo, sem precisar recorrer a ferramentas externas. A função estará disponível em conversas individuais, grupos e também em canais. O processo é simples: basta pressionar a mensagem recebida e selecionar a opção “traduzir”, escolhendo o idioma de origem e o de destino.
Além disso, para usuários do sistema Android, o WhatsApp começou a liberar uma função extra: a tradução automática de conversas. Essa funcionalidade permite que todo o diálogo seja traduzido em tempo real, agilizando o entendimento de mensagens em outros idiomas e tornando-se especialmente útil em negócios internacionais ou em interações com pessoas de diferentes nacionalidades. Assim, a necessidade de intérpretes ou aplicativos de terceiros pode deixar de ser um obstáculo no dia a dia.
Liberação em fases.
Como é prática comum em grandes plataformas, a atualização não chega de forma imediata para todos. O WhatsApp está liberando a novidade em ondas, tanto na Play Store (Android) quanto na App Store (iOS), o que significa que alguns usuários podem levar mais tempo para receber a nova funcionalidade.
Impacto na comunicação global
Com essa ferramenta, o WhatsApp busca reforçar sua posição como um dos principais meios de comunicação do mundo. Ao incluir a tradução integrada, o aplicativo não só aproxima culturas diferentes, como também amplia oportunidades de conexão e colaboração em um cenário cada vez mais digital e globalizado.
Foto: Reprodução A União Europeia acaba de avançar em seu plano de criar o euro digital, uma versão oficial da moeda que terá emissão e regulação pelo Banco Central Europeu (BCE). A proposta busca fortalecer a autonomia europeia nos sistemas de pagamento, reduzindo a dependência de processadoras norte-americanas. Curiosamente, muitos analistas apontam que a inspiração veio de soluções já adotadas em outros países, como o Pix no Brasil, reconhecido mundialmente pela praticidade e rapidez nas transações.
Apesar do otimismo com a iniciativa, o caminho ainda é repleto de obstáculos. Entre as principais críticas levantadas, parlamentares citam os custos de implementação do projeto, enquanto representantes do setor bancário alertam para riscos sobre a privacidade dos usuários. Esse embate mostra que, além da parte técnica, a confiança política e social será fundamental para o avanço da moeda digital.
Para quem deseja acompanhar de perto as informações oficiais, o BCE disponibiliza detalhes no site dedicado ao euro digital. Também há um vídeo explicativo sobre o projeto disponível no YouTube.
Pagamentos por Aproximação Offline
Outro ponto em discussão é a implementação de um sistema de pagamento por aproximação, semelhante ao cartão físico, mas adaptado para operar inclusive em situações offline. Assim como o euro digital, esse sistema busca independência frente às grandes “bandeiras” internacionais que dominam o mercado.
A União Europeia avalia que a implementação possa ocorrer em até três anos, tornando-se uma alternativa aos métodos já conhecidos. A comparação com o Pix é inevitável, mas a proposta europeia foca em criar uma solução ajustada ao seu próprio ecossistema bancário e regulatório.
Foto: Reprodução Nos últimos dias, especialistas em segurança cibernética identificaram uma falha crítica em celulares Samsung, capaz de permitir que hackers assumissem o controle remoto dos dispositivos. O problema foi rastreado até uma biblioteca de análise de imagens, que poderia ser explorada para a execução de códigos maliciosos. Para resolver a questão, a Samsung já liberou atualizações de segurança e recomenda fortemente que os usuários instalem a versão mais recente do sistema.
Problemas em aplicativos de mensagens
Não apenas os aparelhos da Samsung estão no radar dos especialistas: aplicativos de mensagens populares também apresentaram vulnerabilidades ligadas a certas tecnologias que utilizam. Essas falhas poderiam permitir o acesso indevido a dados sensíveis durante as conversas. Por isso, é essencial que os usuários atualizem seus aplicativos assim que novas versões forem lançadas, pois elas geralmente corrigem pontos fracos já conhecidos. Apesar da percepção de que com o tempo os apps podem ficar mais pesados ou ocasionar lentidão, a segurança deve sempre ser prioridade.
Por que todos os softwares têm falhas
É importante compreender que não existe software totalmente livre de vulnerabilidades. A complexidade dos sistemas atuais — repletos de integrações, bibliotecas e funções avançadas — abre espaço para brechas que podem ser exploradas. Tanto Android quanto iOS, assim como computadores pessoais e até sistemas corporativos, estão sujeitos a essas falhas.
A melhor forma de minimizar os riscos é simples: mantenha sempre o sistema operacional e os aplicativos atualizados. Essa medida, embora muitas vezes negligenciada, atua como a principal linha de defesa contra ataques digitais.
Foto: Reprodução Nos últimos anos, os smartphones deixaram de ser apenas telefones e passaram a guardar praticamente toda a nossa vida: mensagens, fotos, senhas, contatos, dados bancários. Nesse cenário, cada avanço em segurança deixa de ser apenas um detalhe técnico e passa a ser fundamental para o nosso dia a dia. O recém-lançado iPhone 17 traz algumas mudanças interessantes nessa direção.
Chips próprios de Wi-Fi e Bluetooth
Uma das principais novidades é que a Apple deixou de usar componentes de fornecedores externos e passou a desenvolver seus próprios chips para Wi-Fi e Bluetooth. Essa decisão tem dois pontos importantes:
Proteção extra contra falhas de memória
Outra mudança foi a inclusão de uma ferramenta chamada “memory interquity enforcement”. Apesar do nome técnico, a ideia é simples: impedir que falhas na memória do celular sejam usadas como portas de entrada para invasões. Isso encarece e dificulta bastante a vida de quem tenta criar softwares de espionagem.
Chip N1: foco em proteção e desempenho
O chamado chip N1 é o coração dessa nova estratégia. Ele combina desempenho e segurança, oferecendo:
O que esse movimento indica?
Mais do que novas siglas técnicas, os avanços apontam para um caminho que deve se espalhar pelo setor: fabricantes desenvolvendo seus próprios componentes de segurança, com menos dependência de terceiros. Para o usuário comum, o impacto vem de forma indireta: mais camadas de proteção em um aparelho que já é parte central da vida pessoal e profissional.
Foto: Reprodução O avanço das inteligências artificiais no setor de programação trouxe um fenômeno curioso. A técnica conhecida como VibeCoding promete simplificar a vida de quem precisa de software: em vez de digitar código, o usuário apenas dita instruções, e a IA transforma o comando em linhas prontas. O método caiu no gosto de gerentes de produto, profissionais de vendas e pequenos empreendedores, que enxergam nele a possibilidade de criar soluções sem precisar de conhecimentos técnicos aprofundados.
Mas há um efeito colateral: os programas criados dessa forma vêm carregados de falhas. Interfaces inconsistentes, códigos mal otimizados e até vulnerabilidades de segurança se tornaram comuns. Tanto que já existe um mercado lucrativo apenas para corrigir esses problemas.
Empresas como a Hulan Labs e plataformas como a VibeCode Fixers, que reúne quase 300 programadores, atuam exclusivamente na tarefa de “consertar” softwares gerados por IA. A lógica é quase paradoxal: quanto mais se populariza o uso do VibeCoding, maior a demanda por profissionais humanos capazes de revisar, polir e blindar os sistemas.
Segundo o programador Hamed Sikhti, as falhas não decorrem de má-fé, mas da própria natureza da IA, que não possui senso crítico ou atenção a detalhes. Prompts mal formulados acabam gerando códigos problemáticos, deixando portas abertas para hackers explorarem brechas.
É aí que surge o alerta: o uso despreocupado dessa tecnologia pode sair caro. A pressa em criar soluções rápidas pode expor empresas e usuários a riscos sérios. E a tendência, ao que tudo indica, é que a figura do “corretor de VibeCoding” se consolide como uma nova especialidade no mercado digital.
No fim, a promessa de democratizar a programação com IA vem acompanhada de um custo extra: a necessidade de contratar quem entenda de código de verdade para garantir que a inovação não se transforme em vulnerabilidade.

Espaçotec
Especialista em Sistemas de Informação, certificado pela Google e Oracle, com mais de 25 anos de experiência em tecnologia. Pós-graduado em Redes, Engenharia de Software e Gestão Empresarial, é professor há mais de 15 anos e colunista do Espaçotec. Atua como mentor, líder técnico e educador, ajudando pessoas e empresas a crescerem com organização, planejamento e inovação. Apaixonado por eletrônica, une prática e criatividade em tudo o que faz.
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