Ação é a mais letal da história do estado e teve confronto com uso de drones explosivos
Foto: Tercio Teixeira - Metrópoles As forças de segurança do Rio de Janeiro confirmaram, na tarde desta quarta-feira (29), que 119 pessoas morreram durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, realizada contra o Comando Vermelho (CV). Segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, entre as vítimas estão quatro policiais — dois civis e dois militares — e 115 “narcoterroristas”.
A ação, que envolveu 2,5 mil agentes civis e militares, é considerada a mais letal da história do estado. O Ministério Público havia estimado 132 mortes.
Durante a operação, foram presos 113 suspeitos, incluindo 33 de outros estados, além de 10 adolescentes apreendidos. As forças de segurança apreenderam mais de 100 fuzis.
Na madrugada desta quarta, moradores da Penha levaram ao menos 72 corpos à Praça São Lucas, após os encontrarem em uma área de mata entre os complexos. Imagens de drones mostraram os corpos enfileirados, cercados por familiares que tentavam fazer o reconhecimento. Testemunhas relataram marcas de tiros e perfurações por faca em alguns corpos.
O governador Cláudio Castro (PL) classificou a operação como um “sucesso”, afirmando que “quanto a vítimas, só houve policiais”.
A operação expôs a escala de guerra urbana no Rio: pela primeira vez, criminosos usaram drones com explosivos para atacar equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), acompanhando o deslocamento das forças de segurança em tempo real.
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