Réu enfrenta júri popular por homicídio triplamente qualificado, fraude processual e posse ilegal de acessório de uso restrito, com pena que pode chegar a 30 anos de prisão.
Um homem acusado de matar a namorada com golpes violentos foi a júri popular nesta quarta-feira (03), no Fórum da Comarca de Imbituba. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) defende a condenação do réu por homicídio triplamente qualificado – por motivo fútil, feminicídio e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima –, além de fraude processual e posse ilegal de acessório de uso restrito para arma de fogo.
Entenda o caso
O crime ocorreu em 8 de maio de 2018. A vítima, uma jovem de 22 anos, natural do Rio Grande do Sul, estava na casa do namorado em Imbituba. De acordo com a denúncia do MPSC, o assassinato teria sido motivado pelo fato de a jovem ter revelado à irmã do acusado que ele fazia uso excessivo de drogas e álcool.
Após um desentendimento, o réu teria atacado a namorada com socos, chutes e joelhadas, causando lesões abdominais graves que levaram à sua morte. O laudo pericial desmente a tese da defesa de que a morte teria sido causada por overdose.
Outras acusações
Além do homicídio, o réu também é acusado de fraude processual e posse ilegal de acessório de uso restrito. Durante a investigação, foram encontradas na residência do acusado uma mira a laser, um acessório de uso restrito, além de uma espingarda, uma pistola e 146 munições com registros vencidos.
O julgamento, que começou às 8h desta quarta-feira, pode se estender até a próxima sexta-feira (5). Se condenado, o homem pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.