Transferência dos casos das comarcas para o Tribunal de Justiça exigiu reestruturação interna, o que levou a um atraso nos processos.
Os desdobramentos da Operação Mensageiro, que investiga um esquema de corrupção envolvendo agentes públicos e empresas de coleta de lixo em Santa Catarina, devem ter novos capítulos nos próximos 30 dias. A expectativa foi mencionada pela procuradora-geral do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Vanessa Cavallazzi, durante entrevista à Rádio Som Maior, de Criciúma.
Cavallazzi explicou que os processos sofreram atrasos devido a uma mudança na competência de julgamento, que transferiu os casos das comarcas para o Tribunal de Justiça. Essa alteração exigiu uma reorganização interna e o reforço da estrutura da Procuradoria-Geral de Justiça.
Prefeitos da região foram alvos da operação
A Operação Mensageiro desvendou um esquema de corrupção que levou à prisão diversos agentes públicos, incluindo prefeitos de cidades catarinenses. Na região da Amurel, alguns nomes conhecidos foram detidos.
Entre os envolvidos, o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza, é o único que permanece detido. Já os ex-prefeitos de Tubarão, Joares Ponticelli, e Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, ficaram presos por alguns meses e agora aguardam o julgamento em liberdade.
O mesmo cenário se aplica ao atual prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa, e ao ex-vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, que também respondem ao processo em liberdade.