Obra entre Tubarão e Laguna avança para etapa final, enquanto consórcio comemora redução de custos que deve ampliar investimentos na região.
Foto: Reprodução O Presidente do Consórcio Multifinalitário da Amurel (CIM Amurel), Hélio Alberton Júnior, que também é Prefeito de Grão-Pará, detalhou os desafios técnicos e burocráticos que atrasam a conclusão da pavimentação da Rodovia Ageu Medeiros e destacou a eficiência e a economia proporcionada pela nova Usina de Asfalto do consórcio.
A rodovia Ageu Medeiros (que liga Tubarão a Laguna) está com a obra em fase de finalização, faltando apenas cerca de 1,5 km e a construção de duas pontes. O Presidente Alberton Júnior explicou que o atraso se deve a problemas complexos de engenharia. O trecho final possui solo de turfa (baixa resistência), exigindo estudos para garantir uma fundação estável, como o uso de blocos de isopor (solução semelhante ao elevado da BR-101) para evitar que o aterro rompa.
O grande desafio está nas duas pontes. O projeto da ponte na divisa (Tubarão/Laguna) prevê estacas no leito do Rio da Madre. Como o rio é muito estreito (7 a 9 metros), a execução do aterro necessário para a estaqueamento estrangularia o rio. A solução em estudo é alterar a estrutura para levar os pilares para fora do leito. Além disso, o consórcio está remanejando saldos de objetos não executados na obra para custear essas alterações, evitando aditivos. Com foco na solução técnica em janeiro, a expectativa é que a obra seja finalizada entre abril e maio de 2026.
Em relação à Usina de Asfalto, Alberton Júnior enfatizou o ganho de eficiência do CIM Amurel. Com um investimento de R$ 12 milhões do Governo do Estado, a usina está sendo instalada em Pedras Grandes. O consórcio executará o serviço de pavimentação por R$ 375 mil por quilômetro, contra R$ 800 mil a R$ 900 mil cobrados pela iniciativa privada. Essa economia de mais de duas vezes e meia inclui todos os custos operacionais e de mão de obra da equipe (que pode chegar a 20 membros).
O presidente do CIM Amurel usou essa economia como principal argumento em sua recente viagem a Brasília, buscando otimizar as emendas parlamentares. Ele mostrou aos deputados federais que, com o custo reduzido, os recursos destinados aos municípios podem cobrir uma área muito maior, maximizando o impacto dos investimentos. A viagem também teve o objetivo de discutir a burocracia dos ministérios federais e o longo prazo de pagamento de emendas, temas debatidos inclusive com o Tribunal de Contas da União (TCU).
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