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Internacional

Netanyahu volta ao tribunal em meio a julgamento por corrupção e após pedido de Trump por perdão presidencial

Audiência ocorre dias depois de cessar-fogo em Gaza e troca de reféns entre Israel e Hamas

Israel, 15/10/2025 15h57 | Por: Redação
Foto: Reprodução

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, compareceu nesta quarta-feira (15) a uma nova audiência de seu julgamento por corrupção, em Tel Aviv. O retorno ao tribunal ocorre poucos dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido ao presidente israelense, Isaac Herzog, que anule todos os processos contra o premiê.

Netanyahu chegou ao tribunal sorridente, de terno preto e gravata vermelha, acompanhado de ministros de seu governo. Do lado de fora, manifestantes vaiaram a comitiva em protesto.

Durante discurso no Parlamento israelense no início da semana, Trump sugeriu que Herzog perdoasse Netanyahu, alegando que ele “é um líder injustamente perseguido”. Até o momento, o presidente israelense não se pronunciou sobre o pedido.

A audiência desta quarta-feira acontece dois dias após o Hamas libertar os 20 últimos reféns israelenses vivos em Gaza, em uma troca por quase 2 mil prisioneiros palestinos, sob um cessar-fogo mediado pelos EUA e ratificado por Trump e outros líderes mundiais. O episódio foi descrito por analistas como um dos mais marcantes da história recente de Israel.

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Netanyahu e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de receber bens de luxo avaliados em mais de US$ 260 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) de bilionários em troca de favores políticos. O processo foi aberto em maio de 2020. Em outros dois casos, o premiê é investigado por tentar obter cobertura favorável de veículos de imprensa.

O primeiro-ministro nega as acusações e afirma ser vítima de uma perseguição política. Já opositores defendem que o julgamento é “prova de que Israel ainda é um Estado democrático com um sistema judicial independente”.

Durante o atual mandato, iniciado no fim de 2022, Netanyahu propôs reformas judiciais polêmicas, vistas por críticos como uma tentativa de enfraquecer o Judiciário. As medidas provocaram protestos em massa no país, que só cessaram com o início da guerra em Gaza.

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