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Internacional

Grupo de elite dos EUA que matou Bin Laden realiza manobras próximo à Venezuela

Unidade das Forças Especiais participou da “Guerra ao Terror” e realiza operações sigilosas; presença no Caribe levanta suspeitas sobre planos contra o governo Maduro.

23/10/2025 11h42 | Por: Redação | Fonte: G1
Foto: Força Aérea dos EUA

A presença de helicópteros militares dos Estados Unidos no Caribe, próxima à costa da Venezuela, despertou atenção internacional nas últimas semanas. As aeronaves pertencem aos “Night Stalkers”, unidade de elite do Exército americano especializada em operações secretas e complexas, que participou da ação que matou o terrorista Osama Bin Laden em 2011, no Paquistão.

A sigla oficial do grupo é 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR, na sigla em inglês). Criado nos anos 1980, o esquadrão ficou conhecido pela capacidade de operar em missões noturnas e de alta precisão. Desde os ataques de 11 de setembro, tornou-se peça-chave na chamada “Guerra ao Terror”, prestando apoio às operações das Forças Armadas em diferentes regiões do mundo. Atualmente, atua junto ao Comando Sul dos EUA, responsável por ações na América do Sul e no Caribe.

 

Exercícios no Caribe

O jornal The Washington Post reportou que helicópteros do grupo foram vistos em exercícios a menos de 150 quilômetros da costa venezuelana. As imagens, divulgadas no início de outubro, mostraram aeronaves sobrevoando o mar do Caribe, próximas a plataformas de petróleo e gás.
Segundo a publicação, os “Night Stalkers” costumam utilizar o navio MV Ocean Trader como base móvel durante missões. Uma análise de satélite identificou o navio em uma área ao nordeste de Trinidad e Tobago. Fontes do governo norte-americano afirmaram que as aeronaves estavam em treinamento e que não há confirmação de uma operação ativa.

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Tensões na Venezuela

A movimentação militar ocorre em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. O governo dos Estados Unidos classifica o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como “narcoterrorista” e avalia medidas mais duras contra o regime.

Para o cientista político Maurício Santoro, colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, a retórica pode ter objetivo estratégico. “O governo americano parece tentar construir um caso jurídico e político para justificar ações contra a Venezuela. Apresentar uma ofensiva como combate ao tráfico de drogas seria uma forma de deslegitimar o regime de Maduro”, afirmou.

 

Operações secretas e documentos confidenciais

Desde setembro, veículos de imprensa dos Estados Unidos relatam que o governo Trump estuda ações militares na região, incluindo ataques a estruturas ligadas ao narcotráfico. O Departamento de Justiça norte-americano já ofereceu recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro.

Na quarta-feira (22), o Washington Post revelou que a CIA estaria envolvida em uma nova fase de operações secretas autorizadas pela Casa Branca. Segundo o jornal, um documento confidencial autoriza “ações agressivas contra o governo venezuelano”. Embora não ordene diretamente a derrubada de Maduro, o texto abre caminho para medidas que poderiam levar a esse desfecho.

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