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Economia

De R$ 260 a R$ 1.621: A evolução do salário mínimo e a política de reajuste para 2026

Piso salarial saltará de R$ 1.518 para R$ 1.621 no próximo ano, marcando a continuidade da política de valorização acima da inflação retomada pelo governo.

22/12/2025 17h00 | Por: Redação
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou, no último dia 10 de dezembro, que o salário mínimo passará dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026. O novo valor representa um aumento nominal de R$ 103 e foi estabelecido após a consolidação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,18% nos últimos 12 meses. O reajuste será aplicado oficialmente no primeiro dia do ano, com impacto direto nos pagamentos realizados em fevereiro.

O cálculo para 2026 segue a diretriz de garantir ganhos acima da inflação, utilizando a variação do PIB de 2024, que registrou expansão de 3,4%. No entanto, o mecanismo do arcabouço fiscal estabelece que o ganho real deve obrigatoriamente situar-se no intervalo entre 0,6% e 2,5%. Por essa razão, embora o desempenho da economia tenha sido superior, o reajuste final foi limitado ao teto permitido pela regra, resultando no valor arredondado de R$ 1.621 conforme a legislação vigente.

A trajetória do piso nacional nas últimas duas décadas revela ciclos econômicos distintos para o trabalhador. Entre 2007 e 2019, vigorou uma fórmula de valorização consistente que associava inflação e PIB, gerando um expressivo aumento do poder de compra. Posteriormente, entre 2020 e 2022, os reajustes limitaram-se à reposição inflacionária para preservar o valor da moeda. A partir de 2023, o país retomou a política de valorização real, agora moderada pelos atuais mecanismos de controle de gastos federais.

O novo valor é ligeiramente inferior aos R$ 1.627 previstos inicialmente no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Essa variação forçará o governo a revisar os cálculos das contas públicas, uma vez que o salário mínimo baliza o pagamento de aposentadorias do INSS, abono salarial e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Cada real de aumento no piso nacional gera um impacto bilionário nas despesas obrigatórias da União, exigindo uma gestão fiscal rigorosa para o próximo ano.

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Confira abaixo os dados consolidados pelo IBGE e IPEA que demonstram a evolução do salário mínimo e a variação da inflação oficial nas últimas duas décadas:

Imagem: Redação

 

 

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