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Economia

Banco Central mantém juros em 15% e monitora efeitos sobre economia

Diretor de Política Monetária, Nilton David, afirma que taxas devem permanecer altas por período prolongado até inflação convergir à meta de 3%

Brasil, 20/10/2025 10h58 | Por: Redação | Fonte: Reuters
Foto: Reprodução

O diretor de Política Monetária do Banco Central do Brasil, Nilton David, afirmou nesta quinta-feira que os formuladores de política acreditam que as taxas de juros devem permanecer em 15% por um período bastante prolongado, até que estejam convencidos de que os dados econômicos estão convergindo para os níveis desejados.

Após a divulgação dos dados de atividade econômica de agosto, que vieram mais fracos do que o esperado, David declarou, durante um evento promovido pelo UBS BB em Washington, que o Banco Central está monitorando cada novo dado, mas não reagirá a um único indicador isolado, e sim ao conjunto do cenário econômico.

Segundo ele, os números atuais continuam em linha com as expectativas da autoridade monetária, que trabalha para trazer a inflação à meta de 3%. Essa tarefa, destacou, exige que o crescimento da maior economia da América Latina se mantenha dentro do seu potencial, e não acima dele.

“Acreditamos que estamos em uma política mais restritiva do que em ciclos anteriores”, afirmou David. “E queremos manter essa postura, para realmente observar os dados e avaliar os efeitos defasados do aperto monetário sobre a economia”, acrescentou.

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David observou que “pequenas coisas vão se acumulando”, indicando que a economia ainda está em expansão, mas que alguns setores já começam a dar sinais de desaceleração.

Diante das incertezas relacionadas às eleições gerais do próximo ano e da possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotar medidas para estimular a demanda em busca da reeleição, o diretor afirmou que o Banco Central não leva em consideração nem especula sobre o que pode acontecer.

Ele acrescentou que essas percepções costumam se refletir na pesquisa semanal do Banco Central com economistas, que continua mostrando expectativas de inflação acima da meta, algo que ele atribui, em parte, às preocupações fiscais.

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