O cenário político catarinense esteve agitado neste fim de semana com movimentações estratégicas de dois dos maiores partidos do estado. No comentário desta segunda-feira para a Rádio Litoral, o jornalista Upiara Boschi detalha as articulações do PSD e do MDB, que já marcam território visando as eleições de 2026.

Upiara destaca o encontro do PSD em Curitibanos, que serviu para reafirmar a pré-candidatura de João Rodrigues ao governo do Estado. O analista chama a atenção para um movimento importante de migração partidária: deputados eleitos pelo PL, como Nilso Berlanda e Carlos Humberto, estão de malas prontas para o PSD, buscando abrigo no projeto de Rodrigues — embora ainda existam vozes que defendam uma composição com o atual governador.

Já no campo do MDB, o jornalista aponta uma demonstração de força e unidade. Com eventos em Curitibanos, Caçador e Gaspar, o partido mandou um recado claro ao governador Jorginho Mello: a sigla está pacificada em torno do nome de Carlos Chiodini e não abre mão de compor a chapa majoritária, especificamente na vaga de vice.

Como Jorginho Mello vai equacionar esse xadrez político, tendo apenas uma vaga de vice para oferecer? Confira a análise completa de Upiara Boschi no vídeo.

No comentário desta quinta-feira, o jornalista político Upiara Boschi destaca os sinais contraditórios vindos de Brasília e uma nova aposta do governo de Santa Catarina para conectar o interior ao litoral.

No cenário nacional, o destaque é a sanção da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma das principais promessas de campanha do presidente Lula. No entanto, Upiara chama a atenção para um detalhe político importante: as ausências dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Davi Alcolumbre, na cerimônia. Para o comentarista, o "Centrão" manda um recado claro de independência, desagradando o governo, mas também ignorando pautas da oposição bolsonarista.

Já em Santa Catarina, Upiara detalha o projeto do governador Jorginho Mello para incentivar a aviação regional. A proposta prevê que o Estado atue praticamente como sócio das empresas aéreas, subsidiando a compra de aeronaves e garantindo o pagamento de assentos vazios para viabilizar voos regulares em aeroportos menores.

Confira a análise completa no vídeo acima.

No comentário desta quarta-feira (26), o jornalista político Upiara Boschi detalha os bastidores e as consequências da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e cumprida na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Upiara traça um paralelo entre este momento e a prisão do presidente Lula em 2018, observando a estratégia do Judiciário para evitar que a detenção se transformasse em um espetáculo político ou gerasse um "bunker" de resistência, como ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos no passado.

Além do contexto jurídico, o comentarista projeta o futuro da direita no Brasil e em Santa Catarina com base na nova pesquisa do instituto Futura Inteligência. A análise aborda:

– A sucessão nacional: Como ficam os nomes de Tarcísio de Freitas, Ratinho Jr. e, especialmente, Michelle Bolsonaro, que demonstra força eleitoral significativa entre os catarinenses;

– A disputa ao Senado: A liderança de Esperidião Amin e a movimentação de nomes ligados à família Bolsonaro, como Carlos Bolsonaro e Carol De Toni;

– O governo de SC: A situação confortável do governador Jorginho Mello para a reeleição e como a escolha do candidato ao Planalto impacta seu palanque.

Assista ao vídeo completo acima para entender como essas movimentações afetam o xadrez eleitoral de 2026.

O cenário político nacional começou a semana sob forte tensão após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de converter a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro em preventiva. No comentário desta segunda-feira (24) para a Rádio Litoral, o jornalista político Upiara Boschi avalia o que muda no tabuleiro do poder, tanto em Brasília quanto em Santa Catarina.

Upiara destaca que a medida, motivada por suspeitas de violação da tornozeleira eletrônica, acabou gerando um efeito colateral imediato: a reunificação da direita em torno da família Bolsonaro. O analista aponta o crescimento do protagonismo do senador Flávio Bolsonaro, que assume a linha de frente do clã e pode se cacacifarara 2026, fechando portas para outros nomes como Tarcísio de Freitas.

Efeitos em Santa Catarina

 No vídeo, Upiara detalha como essa movimentação nacional favorece diretamente o governador Jorginho Mello (PL). Com a direita unificada e a possível vinda de Carlos Bolsonaro para disputar o Senado por SC, o projeto de reeleição do governador ganha força, criando dificuldades para adversários que buscam o mesmo eleitorado, como João Rodrigues (PSD).

O analista também chama a atenção para o "fator humano" da crise, comentando sobre a visível fragilidade na saúde do ex-presidente.
 

Assista ao vídeo acima para conferir a análise completa dos bastidores e projeções políticas.

O cenário para a eleição de governador em Santa Catarina parecia consolidado, com Jorginho Mello (PL) liderando, seguido por João Rodrigues (PSD) e Décio Lima (PT). No entanto, uma nova pesquisa de intenção de voto (Instituto Neokemp/Gazeta do Povo) trouxe um nome novo ao jogo: Adriano Silva (Novo), o prefeito de Joinville.

Em seu comentário diário, o jornalista Upiara Boschi analisa o impacto imediato dessa inclusão.

Embora Adriano Silva tenha declarado apoio público à reeleição de Jorginho Mello, o seu partido (Novo) ensaia uma aproximação nacional e estadual com o PSD de João Rodrigues.

No vídeo, Upiara Boschi explica como a entrada do prefeito de Joinville na pesquisa — mesmo com um percentual inicial modesto — altera significativamente o cálculo eleitoral e pode ameaçar a aparente tranquilidade de uma vitória do atual governador já no primeiro turno.

Assista ao comentário completo para entender os números, as contradições políticas desse movimento e os obstáculos que o Novo teria que enfrentar para viabilizar essa candidatura.