Foto: Reprodução Nos últimos anos, o aumento no número de casos de câncer tem gerado preocupação entre especialistas e na população em geral. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 700 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença no Brasil nos últimos dois anos. Quando excluídos os casos de câncer de pele não melanoma, o número ainda impressiona: aproximadamente 500 mil novos casos.
Os tipos mais comuns continuam sendo câncer de mama, próstata, cólon e reto, pulmão, estômago e colo do útero. Parte desse crescimento está ligada a um fator positivo: o avanço dos métodos de diagnóstico. Com o acesso cada vez maior a exames e tecnologias, é possível detectar a doença mais cedo, o que aumenta as chances de tratamento e cura.
No entanto, o aumento também reflete mudanças preocupantes no estilo de vida moderno. O sedentarismo, a má alimentação, a obesidade, o consumo de álcool e o tabagismo continuam sendo responsáveis por cerca de um terço dos casos de câncer. Além disso, poluentes ambientais, radiações eletromagnéticas, uso excessivo de dispositivos eletrônicos e hormônios em alimentos têm sido apontados como fatores que contribuem para o surgimento da doença.
Outro aspecto que influencia nas estatísticas é o envelhecimento da população. Com o aumento da expectativa de vida, cresce também a probabilidade de desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.
Apesar do cenário desafiador, há motivos para otimismo. A medicina tem evoluído de forma expressiva com imunoterapias, terapias-alvo e tratamentos personalizados, que tornam o combate à doença cada vez mais eficaz. Pesquisas em andamento também estudam vacinas que possam atuar de forma específica contra alguns tumores, embora ainda seja cedo para falar em resultados concretos.
Mais do que nunca, especialistas reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, além do fortalecimento das políticas públicas de saúde.
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Saúde em Destaque
Professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UNISUL e da Medicina, com mais de 20 anos de experiência na área da saúde e gestão pública. Foi Secretário Municipal de Saúde, presidente do COSEMS-SC e diretor do CONASEMS. É mestre em Saúde Coletiva, doutor em Ciências Cardiovasculares pela UFRGS e possui MBA em Liderança e Gestão em Saúde pelo Einstein. Atualmente, é diretor executivo do Laboratório Santa Catarina.
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