Cada ausência representa um paciente à espera que poderia ter sido atendido.
Entre janeiro e junho deste ano, 35.164 pessoas deixaram de comparecer a consultas e procedimentos agendados pelo SUS em Tubarão.
Em janeiro, foram 4.864 faltas. Em fevereiro, 4.927; março registrou 5.694 ausências; abril teve 5.650; maio chegou a 6.414 faltas; e em junho, o número subiu para 7.615, o maior registrado no primeiro semestre, representando um aumento de 56,5% em relação ao início do ano.
“Essa tendência de crescimento compromete a organização da rede pública de saúde e dificulta o andamento das filas, que poderiam avançar com mais agilidade caso os pacientes avisassem com antecedência sobre a impossibilidade de comparecimento”, diz a nota da prefeitura. Cada ausência representa um paciente à espera que poderia ter sido atendido.
Quando um agendamento não é utilizado, há a chance de remanejar a agenda para outro paciente, mas isso só é possível se houver aviso prévio. Por isso, se não puder comparecer, é fundamental que o paciente informe a unidade de saúde de referência ou entre em contato com a Central de Regulação, presencialmente ou pelos telefones (48) 3621-9600 ou (48) 3621-9638.
“Temos trabalhado para tornar o processo de acesso à saúde cada vez mais claro e acessível. Hoje, o paciente pode acompanhar sua posição na fila diretamente pelo sistema do Estado. Mas ainda enfrentamos o desafio das ausências. Por isso, reforçamos o pedido: se não puder comparecer, avise com antecedência. Isso nos ajuda a reorganizar as agendas e atender melhor quem está esperando”, afirma o secretário de Saúde, Toco Piva.
Em Tubarão, os pacientes também podem acompanhar sua posição na fila e a previsão de atendimento pelo site oficial do Estado, com acesso disponível pelo portal da Prefeitura. A ferramenta utiliza o número do CPF ou Cartão SUS e oferece mais clareza no processo.
“Quando o paciente avisa com antecedência que não poderá comparecer, conseguimos organizar a vaga para outra pessoa. Esse simples gesto faz diferença no andamento das filas”, diz Patrícia Marcon, coordenadora da Central de Regulação.