No Hospital Albert Einstein e em escritórios de advocacia, a tecnologia automatiza tarefas e muda o perfil das carreiras tradicionais
Foto: Reprodução No Hospital Albert Einstein, uma ferramenta de inteligência artificial transcreve consultas médicas em tempo real, reduzindo o tempo gasto com tarefas administrativas e permitindo que médicos se dediquem mais aos pacientes. A instituição já desenvolveu mais de 500 algoritmos, dos quais 120 estão em operação, auxiliando desde diagnósticos clínicos até a gestão hospitalar.
Segundo o diretor de inovação do Einstein, Rodrigo Demarch, a tecnologia não substitui profissionais, mas transforma a forma de trabalhar: “A IA é um meio, não um fim. O diferencial será de quem souber usá-la no dia a dia.”
No mercado jurídico, a adoção da IA segue o mesmo caminho. Escritórios como o KLA Advogados usam robôs para ler publicações oficiais e organizar prazos, reduzindo o tempo de trabalho de quatro dias para cerca de três horas. Em vez de cortes de pessoal, há mudança de funções, profissionais agora validam e analisam o material produzido pelas máquinas.
Especialistas apontam que tarefas simples tendem a desaparecer, mas novas funções devem surgir, como a de engenheiro de prompt. Para o professor Ivar Hartmann, do Insper, o desafio será formar profissionais capazes de aliar conhecimento técnico, jurídico e tecnológico.
Enquanto a IA assume a execução, o foco humano passa a ser o pensamento crítico e a tomada de decisão. Como resume o consultor Alexandre Tibechrani, “a máquina entrega dados e textos, mas o olhar humano é o que dá sentido e valor ao resultado.”
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