Aprovado por comissão mista, o pedido de prisão preventiva inclui nomes como o ex-presidente do INSS e é resultado de investigações sobre supostos descontos indevidos em aposentadorias.
Em meio a um clima de tensão entre parlamentares, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS aprovou o envio de um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a prisão preventiva de 21 pessoas. O grupo é suspeito de envolvimento em um esquema de descontos fraudulentos em aposentadorias.
O requerimento foi encaminhado ao ministro André Mendonça, relator do caso no STF, a quem cabe a decisão final. Entre os nomes que podem ser detidos estão o de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", e o ex-presidente do Instituto, Alessandro Antonio Stefanutto.
O relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL), defendeu a medida, afirmando que os alvos cumprem os requisitos para a prisão preventiva. "Se não há critérios e requisitos para a aplicação da prisão preventiva nesse caso, não há em nenhum caso do Brasil", destacou.
A lista de 21 nomes inclui suspeitos que já estavam sob investigação do STF, além de uma nova inclusão. O nome de Marcio Alaor de Araújo foi adicionado após ser citado em depoimento do advogado Eli Cohen à comissão.
O requerimento aprovado mira os seguintes nomes:
Andre Paulo Felix Fidelis;
Eric Douglas Martins Fidelis;
Cecilia Rodrigues Mota;
Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho;
Thaisa Hoffmann Jonasson;
Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira;
Alexandre Guimarães;
Antonio Carlos Camilo Antunes;
Rubens Oliveira Costa;
Romeu Carvalho Antunes;
Domingos Savio de Castro;
Milton Salvador de Almeida Junior;
Adelinon Rodrigues Junior;
Alessandro Antonio Stefanutto;
Geovani Batista Spiecker;
Reinaldo Carlos Barroso de Almeida;
Vanderlei Barbosa dos Santos;
Jucimar Fonseca da Silva;
Philipe Roters Coutinho;
Mauricio Camisotti;
Marcio Alaor de Araújo.
As informações são da CNN Brasil.