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Internacional

Rússia acusa Europa de dificultar negociações de paz com a Ucrânia

Putin nega intenção de confronto com a Otan, mas alerta que responderá a provocações militares

Rússia, 02/10/2025 17h09 | Por: Redação
Foto: Reprodução

A Rússia voltou a acusar países europeus de impedir um acordo de paz com a Ucrânia e afirmou não ter interesse em ampliar o conflito para um embate direto com a Otan. A declaração foi feita nesta quinta-feira (2) pelo presidente Vladimir Putin, que criticou o que chamou de “histeria” de líderes europeus ao apontarem risco iminente de guerra contra Moscou.

Segundo o presidente russo, o apoio ocidental a Kiev representa um desafio, mas não muda a confiança no poder militar de seu país.

“Todos os países da Otan estão lutando contra a Rússia na Ucrânia, fornecendo inteligência, armas e treinamento. É um desafio sério, mas nosso exército é capaz. Não realizamos mobilização forçada como a Ucrânia. Os esforços ocidentais para impor uma derrota estratégica à Rússia fracassarão”, disse Putin.

Apesar do tom de enfrentamento, o líder russo reforçou que acompanhará de perto o aumento da militarização europeia e responderá a qualquer provocação.

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Reações às falas dos EUA

Questionado sobre a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que classificou a Rússia como um “tigre de papel”, Putin ironizou:

“Não sei se foi ironia, mas se a Rússia é um tigre de papel, o que seria a Otan?”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também acusou a Europa de encorajar o governo ucraniano a desistir das negociações de paz após o encontro entre Putin e Trump no Alasca, há cerca de seis semanas. Para ele, a postura europeia é hoje o “principal obstáculo” a uma solução pacífica.

Possível envio de mísseis Tomahawk

Outro ponto de tensão é a possibilidade de os Estados Unidos autorizarem o fornecimento de mísseis Tomahawk de longo alcance à Ucrânia, medida que, segundo Moscou, exigiria uma “resposta adequada”.

O pedido foi feito pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e confirmado pelo vice-presidente americano, J.D. Vance. Os armamentos, com alcance de até 2.500 km, seriam adquiridos por países europeus e repassados a Kiev.

Mesmo assim, Peskov minimizou o impacto da medida:

“Não existe arma mágica que mude radicalmente o curso da guerra”, disse.

Europa reforça defesa

Enquanto isso, países europeus acusam a Rússia de estar por trás de drones não identificados detectados em seus territórios. Incidentes foram registrados na Polônia, Romênia e Dinamarca, aumentando a suspeita de uma ofensiva híbrida de Moscou.

O episódio mais recente ocorreu na sexta-feira (26), quando aeronaves sobrevoaram a maior base militar dinamarquesa, poucos dias após o país anunciar a compra de armas de precisão de longo alcance.

Em resposta, a Otan comunicou que reforçará a segurança na região do mar Báltico.

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