Parlamentar destacou a importância de dar segurança jurídica a empresas e residências, além de investir em planejamento urbano e mobilidade
 Foto: Victor Guterres
							Foto: Victor Guterres						Entre os temas debatidos, Cariny destacou o Projeto de Lei que cria o Programa Municipal de Regularização Fundiária das Áreas Industriais, de sua autoria. Segundo ela, o objetivo é resolver um problema histórico que impede o desenvolvimento econômico da cidade. “Temos empresas instaladas há mais de 20 anos que não têm matrícula dos terrenos. Sem isso, não conseguem crédito, não investem e algumas até emitem nota por Tubarão. Isso trava o crescimento e reduz a arrecadação de Capivari”, afirmou.
A vereadora lembrou ainda que cerca de 60% das residências do município não possuem matrícula, o que reforça a urgência da regularização. Para acelerar o processo, a prefeitura criou três cargos específicos para o setor de Reurb, com salários que variam de R$ 5 mil a R$ 12 mil. “Mais importante que o valor pago é garantir profissionais qualificados para executar o serviço. Regularização fundiária é investimento, não gasto”, defendeu.
Cariny também ressaltou a necessidade de atualizar o Plano Diretor e elaborar um novo plano de mobilidade urbana, com foco em calçadas, ciclovias e acessibilidade. “Capivari é uma cidade plana, dá pra andar de bicicleta, caminhar, mas faltam calçadas e ruas adequadas. O plano de mobilidade é essencial para o crescimento ordenado”, destacou.
A parlamentar comentou ainda sua atuação na CPI da Fanfarra, da qual é relatora, garantindo que o trabalho será conduzido com seriedade e responsabilidade. “Temos um prazo de 90 dias para concluir os trabalhos. A intenção é fazer tudo com o máximo de profissionalismo”, disse.
Durante a entrevista, Cariny reforçou a importância do diálogo entre Legislativo e Executivo, afirmando que o foco deve estar no desenvolvimento do município. “Nunca pedi e nunca quis vaga. O mais importante é que Capivari continue andando. O Legislativo e o Executivo precisam ter consciência disso”, afirmou.
A vereadora encerrou destacando a relevância da participação da comunidade e de entidades locais, como a Rede Feminina de Combate ao Câncer, na qual também atua. “É fundamental que as pessoas se envolvam e participem das decisões da cidade. Só assim conseguimos avançar de verdade”, concluiu.
 
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