Legislativo estuda aquisição de sede para Câmara de Vereadores

Um local para acomodar toda a estrutura da Câmara de Vereadores de Tubarão. Essa é uma das metas da direção administrativa e financeira do Poder Legislativo do município. Para falar sobre o andamento e quais as possibilidades são estudadas, o presidente do órgão, Felippe de Souza Tessmann, esteve na sede da Rádio Litoral Mais nessa terça-feira (9).

Conforme o Edil, há possibilidade de efetuar a construção em um terreno de 3.300m², já adquirido pelo legislativo, localizado próximo à Arena Multiuso. Porém, estuda-se a compra de um imóvel pronto, por meio de avaliações paralelas.

“A possibilidade da compra de um imóvel pronto é para tentar agilizar a situação que se estende ao longo dos anos. Fazer projeto, mexe com fundação. Não se sabe direito quanto vai se gastar, mas se tem uma noção dependendo do tamanho, pelas projeções, valores de orçamentos. Por conta disso, optamos por buscar um prédio pronto”, detalha Tessmann.

“Fizemos um chamamento, apareceram três imóveis, dos quais um nós classificamos como mais importante, que seria o Clube Cidade de Luz, mas houve outro interessado e o proprietário deve fazer uma negociação com a Amurel, para poder colocar lá sua sede”, comenta o presidente.

Mas ele explica que existem outras opções de imóveis em avaliação, mas caso não se concretize a aquisição do imóvel pronto, há a possibilidade de utilizar o terreno já adquirido. “Nesse terreno poderíamos fazer uma edificação, talvez um pouco mais simples no sentido de atender à população, mas com arquiteturas menos complexas para facilitar a execução da obra”, avalia.

Dois pontos serão fundamentais para a decisão, quantos metros quadrados precisa para a Câmara e o custo. “Nós temos ali projetos, mais ou menos de 2.200 metros quadrados e um projeto de 2.800m². Fazendo a conta e avaliando algumas construções de outras câmaras, de outras cidades, nós precisaríamos, mais ou menos, dessas medidas”, pontua o vereador.

A informação é de que seria em torno de 400m² para gabinetes (20 de 20m² cada um), mais 300 a 400m² para o plenário (que comporte tribuna, imprensa, as pessoas que trabalham em legislativos, vereadores, mesa diretora, e plateia, um auditório em torno de 100, 150 m², com capacidade para 150 lugares, além de cerca de 300 a 400 metros, para o administrativo e outros 300 a 400 metros de áreas comuns, como auditórios menores.

“Então, para suprir as necessidades o prédio precisaria ter em torno de 1.500 a 2.000m². Pelo que nós percebemos, dessa forma comportaria tranquilamente para fazer o trabalho dos vereadores, administrativo, atendimento ao público, auditório, plenário”, explica Tessmann.

Entre as possibilidades de construção, o presidente explica que, caso seja utilizado o terreno próprio, são avaliadas estruturas em pré-moldado, em torno de 6 a 8 milhões. “Neste caso seria um prédio de um piso só, para só a construção fique mais fácil, mais prática. E em conversa com alguns engenheiros, sabemos que podemos ocupar mais ou menos 2.200m²”, ressalta.

“Então, se fizesse um prédio térreo, conseguiria fazer um prédio de mais ou menos essa dimensão, de um piso só. Então, com estacionamento... Exatamente, com estacionamento já contemplado”, finaliza.