Atividade prática na Escola Municipal Geraldina Tavares aproximou estudantes dos hábitos e técnicas dos primeiros humanos, estimulando criatividade, cooperação e aprendizado histórico.
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							Foto: Reprodução						Os alunos do 5º ano, turno vespertino, da Escola Municipal Geraldina Tavares, em Gravatal, participaram de uma aula diferente e repleta de significado: uma oficina prática com argila. A proposta integrou aprendizado histórico e expressão artística, aproximando os estudantes dos costumes e técnicas utilizadas pelos primeiros grupos humanos na Pré-História.
Durante a atividade, cada estudante confeccionou potes de argila, reproduzindo recipientes utilizados na antiguidade para armazenar alimentos. A experiência despertou curiosidade, entusiasmo e proporcionou momentos de cooperação e descobertas.
Para a professora Andresa Freitas, responsável pela iniciativa, o impacto da prática no aprendizado foi notável.
“Quando eles colocaram a mão na argila, parecia que voltaram no tempo! Expliquei que os primeiros humanos usavam a argila para fazer potes, utensílios e até registrar desenhos. Eles entenderam isso de forma muito mais viva, porque estavam literalmente fazendo o mesmo que os nossos antepassados faziam”, destacou.
Além da compreensão histórica, a atividade favoreceu o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e socioemocionais. “Eles trabalharam paciência, concentração e cooperação — um ajudava o outro quando o pote não ficava em pé. Foi bonito ver a autoconfiança crescendo à medida que terminavam suas peças e se orgulhavam do resultado”, contou a professora.
Entre risadas e descobertas, um momento especial marcou a oficina. “Um aluno disse: ‘professora, agora entendo por que o homem das cavernas era feliz, ele podia brincar de barro todo dia!’”, relembrou Andresa.
Aprendizado e desenvolvimento humano
Na Pré-História, a argila teve papel fundamental no cotidiano dos primeiros grupos humanos. Era utilizada na modelagem de figuras e esculturas, na produção de utensílios domésticos, na construção e revestimento de moradias e em rituais simbólicos. Com o tempo, o aquecimento das peças ao fogo deu origem à cerâmica, uma das primeiras grandes inovações tecnológicas da humanidade.
Segundo a educadora, a proposta de “colocar a mão na massa” vai muito além do ensino de conteúdos. “Essas atividades são essenciais, pois estimulam a coordenação motora, a criatividade e a imaginação. Além disso, é um aprendizado que ultrapassa o conteúdo. É sentir, experimentar e descobrir o próprio potencial”, concluiu Andresa.
 
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