Tarifaço de 50% tem forçado empresas catarinenses a buscarem alternativas para manterem competitividade.
A nova política de tarifas do ex-presidente americano Donald Trump, que impõe uma taxa de 50% sobre as importações de diversos produtos brasileiros, tem gerado preocupação para a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e para o setor empresarial catarinense. O chamado “tarifaço” traz um impacto negativo para a economia do Brasil e, consequentemente, para o estado de Santa Catarina, podendo afetar a competitividade de produtos locais. O economista-chefe da Fiesc, Pablo Bittencourt, aponta que as empresas estão buscando alternativas para se adaptar a este novo cenário, que pode resultar em demissões e dificuldades de capital de giro em setores específicos.
Bittencourt, em entrevista à Rádio Litoral FM para o jornalista Lucas Marques, no Jornal Litoral, detalha a situação. O economista explica que, apesar de algumas exceções para produtos como petróleo, suco de laranja e aeronaves, a economia catarinense será negativamente impactada.
"A expectativa que nós tínhamos era bem pior. A tarifa de 50% não foi uma surpresa, mas se imaginava que ele fosse pegar um conjunto muito maior de produtos. O fato de terem vindo muitas exceções é bastante positivo", explica.
Ele menciona que, apesar do alívio inicial, o impacto ainda é significativo e a Fiesc está atuando junto ao governo do estado para buscar medidas de mitigação. "A gente espera com grande força que essa tarifa não fique para o longo prazo, para mais de um ano. Se ficar, de fato, vai deteriorar muito a capacidade de exportação de diversos segmentos", destaca Pablo.
Confira a entrevista completa para o programa Jornal Litoral, na Rádio Litoral, em nosso canal no YouTube. Aproveite para se inscrever em nosso canal e ativar as notificações, para ficar sempre antenado no que acontece em nossa região.