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Política

PF deflagra nova fase da “Operação Sem Desconto” contra fraudes no INSS

Mandados atingem empresas, sindicatos e casas de suspeitos em oito estados; carros de luxo e armas são apreendidos.

Brasil, 09/10/2025 11h38 | Por: Redação
Foto: Reprodução

A Polícia Federal iniciou nesta quinta-feira (9) mais uma fase da “Operação Sem Desconto”, que investiga descontos indevidos em aposentadorias e benefícios do INSS. Ao todo, 66 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em oito estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo (45 mandados), além de Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e Brasília.

Segundo a PF, o objetivo é aprofundar as investigações sobre crimes como estelionato qualificado, peculato, corrupção ativa, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O foco desta fase está em três empresas responsáveis pela estrutura de lavagem de dinheiro do esquema, além de associações e sindicatos que cobravam indevidamente contribuições de aposentados e pensionistas.

Entre os alvos está o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (SINDNAPI), cujo presidente, Milton Baptista de Souza Filho, é investigado. O vice-presidente da entidade é José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula, que não é alvo da operação.

Durante as buscas em São Paulo, foram apreendidos carros de luxo, dinheiro em espécie, armas e computadores. Entre os veículos, há Porsche, Ferrari, Land Rover, Mercedes e até um carro de Fórmula 1.

Em nota, o SINDNAPI afirmou estar surpreso com a ação e reiterou que não houve descontos indevidos, destacando que comprovará a legalidade de suas atividades.

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Contexto da operação

A primeira fase da “Operação Sem Desconto” ocorreu em 12 de setembro, com a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti, suspeitos de fraudes milionárias em benefícios previdenciários. Na ocasião, foram apreendidos carros de luxo, obras de arte e armas.

Segundo a PF, o esquema teria causado um prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Antunes é apontado como facilitador do caso, e teria transferido R$ 9,3 milhões para pessoas ligadas a servidores do INSS. Camisotti, por sua vez, é acusado de ser sócio oculto de uma entidade beneficiária das fraudes.

Nesta fase, também estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e no Distrito Federal, todos expedidos pelo ministro do STF André Mendonça.

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