Petista aparece à frente em todos os cenários; Bolsonaro, mesmo inelegível, ainda é o nome mais competitivo da oposição.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na dianteira na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (9). O levantamento mostra que o petista lidera com folga em todos os cenários de primeiro e segundo turno, sempre acima da margem de erro de dois pontos percentuais.
Nas simulações de primeiro turno, Lula aparece entre 35% e 43% das intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, ainda figura como principal nome da oposição, com 26%.
Em seguida aparecem Ratinho Jr. (PSD), com 10%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. Os governadores Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) têm 3% cada.
Quando o nome de Michelle Bolsonaro (PL) é incluído, a ex-primeira-dama atinge 21%, enquanto Lula mantém 36%. Ratinho Jr. e Ciro Gomes voltam a empatar com 10%. Já o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), em cenários sem representantes da família Bolsonaro, alcança 18% e 19%, ocupando a segunda colocação.
Lula vence todos os adversários no segundo turno
Em todos os confrontos diretos, o petista sairia vencedor. Contra Ciro Gomes, a diferença seria de nove pontos (41% a 32%). Já frente a Jair Bolsonaro, Lula venceria por 46% a 36%. A vantagem também se mantém sobre Michelle Bolsonaro (12 pontos), Ratinho Jr. (13 pontos) e Tarcísio de Freitas (12 pontos).
Em relação à rodada anterior da pesquisa, Lula ampliou a vantagem sobre Tarcísio, que antes era de oito pontos percentuais.
Espontânea mostra crescimento de Lula e queda de Bolsonaro
Nas intenções de voto espontâneas, quando o entrevistado responde sem ver os nomes dos candidatos, Lula subiu de 11% para 19% desde maio, enquanto Bolsonaro caiu de 9% para 6%.
Apesar do bom desempenho, a maioria dos brasileiros (56%) diz acreditar que o presidente não deveria disputar a reeleição. Outros 42% defendem que ele tente um novo mandato.
Já entre os eleitores de direita, a resistência a Bolsonaro também é alta: 76% consideram que o ex-presidente deveria apoiar outro nome nas próximas eleições.