Alessandro Stefanutto foi detido na 4ª fase da Operação Sem Desconto, que apura esquema de descontos ilegais em benefícios do INSS
Foto: Reprodução O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) durante operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. A ação é parte da 4ª fase da Operação Sem Desconto, deflagrada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo as investigações, o grupo criminoso teria atuado entre 2019 e 2024, desviando até R$ 6,3 bilhões por meio de cobranças irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas, simulando filiações a associações inexistentes.
Além de Stefanutto, outros oito suspeitos foram presos, incluindo ex-diretores e procuradores do INSS. Também são alvos de mandados de busca o ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad (José Carlos) Oliveira, que usará tornozeleira eletrônica, e os deputados Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e Edson Araújo (PSB-MA).
A operação cumpre 63 mandados de busca e prisão no Distrito Federal e em 14 estados, incluindo Santa Catarina. Os investigados podem responder por organização criminosa, corrupção, estelionato previdenciário e falsidade ideológica.
Em nota, a defesa de Stefanutto classificou a prisão como “ilegal” e afirmou que ele “colabora com as investigações e provará sua inocência”.
O governo federal informou que segue com o programa de devolução dos valores descontados indevidamente, que já conta com mais de 4,8 milhões de beneficiários habilitados.
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