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Internacional

Esposa de ativista brasileiro preso por Israel pede libertação de tripulantes da flotilha em Gaza

Thiago Ávila, de 30 anos, foi detido pela segunda vez durante missão humanitária; entre os passageiros também estava Greta Thunberg

Gaza, 02/10/2025 18h02 | Por: Redação
Foto: Reprodução

A brasiliense Lara Souza, esposa do ativista Thiago Ávila, de 30 anos, usou as redes sociais para pedir a libertação do companheiro e dos demais integrantes da frota Global Sumud Flotilla, interceptada pela Marinha de Israel na quarta-feira (1º/10), enquanto tentava abrir um corredor humanitário para a Faixa de Gaza.

“Pela segunda vez, Thiago foi sequestrado pelo exército israelense quando estava a bordo da flotilha para levar ajuda humanitária para Gaza. Esse é mais um crime de guerra cometido pelo Estado de Israel”, afirmou Lara em vídeo. O ativista já havia sido deportado em junho deste ano, na primeira tentativa de alcançar a região.

Segundo a organização, navios que levavam ativistas de diferentes países foram parados a cerca de 70 milhas da costa de Gaza. Entre os passageiros estavam Ávila e a ativista sueca Greta Thunberg. Em vídeos divulgados pela flotilha, é possível ver a ação militar e Ávila de colete salva-vidas ao lado dos tripulantes.

Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos detidos nem sobre o local para onde foram levados. A esposa do ativista afirmou que Israel só deve divulgar dados oficiais nesta sexta-feira (3).

Lara pediu mobilização popular e pressão sobre governos. “Eles não cometeram crime nenhum. Que voltem para suas famílias. Não podemos esperar 48 horas para ter informações. Peço a todos que se mobilizem, participem de atos, pressionem o governo e exijam que tragam Thiago e os outros ativistas de volta para casa em segurança.”

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Contexto

Entre os barcos detidos estava o Alma, que levava Thiago Ávila, Greta Thunberg e outros ativistas. No navio Sirius estavam brasileiros como a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (PSOL-Campinas), o professor Nicolas Calabrese, o ativista Bruno Gilga, entre outros.

A coordenação internacional da flotilha afirmou que, apesar da interceptação, outras embarcações continuam navegando em direção a Gaza.

O que dizem os governos

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou acompanhar o caso “com preocupação” e deplorou a ação militar de Israel, classificando-a como uma violação do direito internacional humanitário. A embaixada brasileira em Tel Aviv disse estar em contato com autoridades israelenses para prestar assistência consular aos cidadãos.

Já o governo israelense afirmou que os passageiros foram parados “com segurança” e estão sendo transferidos para um porto do país, de onde serão deportados. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel chamou a flotilha de “Hamas-Sumud” e ironizou, dizendo que os passageiros estavam em “iates” e seriam enviados de volta à Europa.

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