Empresário de Imbituba comanda grupo que fatura quase R$ 300 milhões anuais e aposta em projetos sociais e de capacitação profissional.
Foto: Rádio Litoral Conhecido como Zaga da Inkor, o empresário Luiz Gonzaga Carvalho celebrou recentemente o lançamento do livro Do chinelo ao sucesso: A Máquina Não Para, mas faz questão de ressaltar que sua trajetória vai além das páginas da biografia. Durante entrevista à Rádio Litoral, ele destacou o impacto de suas empresas na economia da região e anunciou um novo passo: a criação do Instituto Inkor, voltado à inclusão social e capacitação de jovens e trabalhadores de baixa renda.
O grupo empresarial comandado por Zaga reúne mais de 500 funcionários diretos e movimenta diariamente cerca de 100 caminhões terceirizados, com faturamento bruto próximo de R$ 300 milhões por ano, número próximo à arrecadação do município de Imbituba. “Sempre preferimos dar oportunidade aos pequenos transportadores, porque eu mesmo já comecei com caminhãozinho. A gente divide o pão e fortalece os que estão crescendo”, explicou.
Com matriz em Imbituba, a Inkor atua em diversos segmentos: plásticos para construção civil, tintas e impermeabilizantes, mineração, reflorestamento, construção civil, administração de imóveis e transporte de cargas. Um dos diferenciais, segundo o empresário, é a valorização da mão de obra local. “Enquanto muitas empresas trazem gerentes de fora, nós fazemos o contrário: formamos os nossos profissionais e exportamos talentos da região para filiais em outros estados”, ressaltou.
Além da atuação empresarial, Zaga reforçou seu compromisso social com a fundação do Instituto Inkor, que já possui CNPJ e começa a operar em 2026. O projeto prevê cursos profissionalizantes gratuitos, requalificação de trabalhadores, incentivo à cultura, esporte e artes, além de atendimento psicológico e nutricional a famílias de baixa renda. “Tudo o que eu tenho na vida é fruto do pouco que plantei. Agora é hora de devolver, de multiplicar. É plantar um grão e colher muitas espigas”, resumiu.
O livro, escrito pelo jornalista Rodrigo Speck e que já ultrapassou a marca de 4 mil exemplares vendidos, terá toda a renda revertida ao Instituto.
