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Economia

Correios aprovam plano de reestruturação após 12 trimestres de prejuízo

Após anos de prejuízo e perda de competitividade, os Correios tentam virar a página com um amplo plano de reestruturação que promete modernização, cortes e busca por novos mercados.

Brasil, 21/11/2025 16h28 | Por: Redação
Foto: Reprodução

Após acumular 12 trimestres consecutivos no vermelho, a nova gestão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos aprovou um amplo plano de reestruturação para garantir liquidez e manter a estatal como principal operadora logística do país. A aprovação ocorreu nesta quarta-feira (19), segundo comunicado oficial.

O plano está organizado em três eixos centrais: recuperação financeira, consolidação do modelo de negócios e crescimento estratégico. Para viabilizar essas metas, a empresa prevê concluir ainda em novembro a captação de R$ 20 bilhões junto a um consórcio de bancos.

Nos próximos 12 meses, os Correios pretendem adotar uma série de medidas estruturais, entre elas:

  • Programa de Demissão Voluntária e redução de custos com planos de saúde;
  • Reestruturação da rede de atendimento, com possibilidade de fechamento de até mil unidades deficitárias;
  • Modernização operacional e tecnológica;
  • Monetização de ativos e venda de imóveis, com potencial estimado em R$ 1,5 bilhão;
  • Ampliação de serviços voltados ao e-commerce e avaliação de fusões e aquisições.

As iniciativas já haviam sido antecipadas pelo presidente da estatal, Emmanoel Rondon, em outubro, e agora receberam aval dos conselhos dos Correios. No entanto, o comunicado desta quarta-feira não detalha como cada medida será implementada.

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Missão pública mantida

Mesmo diante dos cortes e ajustes, os Correios enfatizam que a universalização dos serviços postais permanece como compromisso estratégico. A empresa destaca seu papel essencial na entrega de livros didáticos, insumos eleitorais e ações humanitárias, além da capacidade de chegar a todos os municípios brasileiros — característica usada como argumento para a manutenção da estatal.

A companhia registrou déficit líquido de R$ 4,5 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025.

Desafios e perspectivas

A expectativa da gestão é reduzir o déficit em 2026 e retomar a lucratividade em 2027. Entretanto, o caminho envolve riscos: a dependência de crédito em um mercado instável, a venda de ativos em cenário econômico incerto e a necessidade de eficiência em um setor altamente competitivo e regulado podem dificultar a execução plena do plano.

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