O prefeito participou de evento na cidade de Santos, realizando rodadas de reuniões com empresas e entidades interessadas na elaboração de um masterplan para o município.
Na última quarta-feira (25), a Prefeitura de Laguna esteve presente no evento SP Offshore, em Santos, participando de reuniões sobre prospectos e viabilidade com representantes de empresas nacionais e internacionais, além de entidades interessadas em contribuir para a elaboração de um masterplan para a cidade. A ideia é construir um planejamento para que o Porto de Laguna se torne um instrumento que atenderá a demanda de mercado que surgirá com a exploração dos recursos da Bacia de Pelotas. O prefeito Preto Crippa explica que o município está preparando o porto para essa tarefa.
“Entendemos que a subutilização do Porto é motivada pela questão que envolve o assoreamento do complexo, bem como a pedra que fica em frente aos molhes da barra. O Governo do Estado vai contratar legalmente uma empresa que vai fazer o projeto e quantificar o modelo e o custo para a retirada da pedra, bem como o desassoreamento do berçário, a parte debaixo do complexo que envolve, geograficamente, a área do porto até a saída do molhes da barra. Com o desassoreamento, as inundações diminuem em todas as cidades que integram o complexo lagunar. Além de todas as questões que envolvem a Defesa Civil, existem os potenciais fornecidos pela logística e pelos portos”, afirma Crippa.
O prefeito destaca a importância da Bacia de Pelotas e o potencial do Porto de Laguna para atender essa demanda de mercado. “A Bacia de Pelotas é uma região náutica que tem sido muito estudada e nas últimas semanas, já aconteceram leilões de captações de empresas para exploração do petróleo, gás natural e energia eólica. Então, estamos criando uma masterplan para Laguna, voltados para oferecermos, além da pesca, o nosso porto, que estrategicamente falando, está em uma localização ímpar. Não existe outro porto melhor posicionado para atender essa demanda de mercado que está apenas iniciando em relação à bacia de Pelotas”, frisou o prefeito.
Os principais eixos trabalhados têm sido:
Energia eólica.
Petróleo e gás.
Pesca.
Barcos com bateria de lítio.
Operações offshore.
Qualificação técnica de mão de obra naval.
Infraestrutura náutica (oficinas de manutenção de embarcações de pequeno, médio e grande porte).
Porto Verde.
Embarcações de lazer e outros segmentos náuticos.